terça-feira, 13 de setembro de 2011

Que música você veste?

Em uma dessas minhas bisbilhotadas diárias em blogs de moda, porque eu - como toda mulher desse mundo - quero sempre estar atualizada nas últimas tendências, encontrei algo que me chamou muita atenção. Certo blog falava em uma de suas postagens sobre o São Luiz Fashion, que é uma semana de moda em que lojas desfilam para mostrar as suas novas coleções. Lembrando que São Luiz é a capital do Maranhão, estado mais ou menos vizinho nosso. Se você não sabe de que estado eu sou, fique sabendo que eu sou da terrinha de Augusto dos Anjos, Ariano Suassuna, Sivuca, Jackson do Pandeiro... Já sabe qual é né? Se não, joga no Google o nome desses caras e se mata logo após saber de que estado eles são.

Voltando ao assunto.

O tema do São Luiz Fashion era “Que música você veste?”. Cara, eu acho fantástico unir música com qualquer outro ramo. Música é inspiração e pode sim influenciar no seu jeito de vestir e nos deparamos bastante com isso. A Banda Restart, por exemplo [de mau gosto] os caras se vestem conforme o estilo de música que eles tocam. Segundo eles o happy rock: um tipo de rock, se é que isso pode se chamar de rock, com o intuito de transmitir alegrias, então por isso usam aquelas roupas bem de biba super coloridas.

A galera do rock pesado gosta de usar umas roupas pretas com símbolos de caveiras e o @walbimm já teve essa fase que eu fiquei sabendo. Ops, contei. Outra turma que também tem um estilo bem próprio são os rappers que usam bonés de aba reta, calça largada, cueca aparecendo etc. Os hippes com seus cabelos rastafári, suas roupas simples e curtidores oficiais do raggae. Se eu for falar aqui de todos os estilos o post vai ficar gigantesco.

A ideia é essa, mostrar que cada um se veste de acordo com aquilo que ouve, que você tem em seu guarda-roupa uma verdadeira playlist. Pode ser muito divertido acordar pela manhã e dizer “Hoje eu vou me inspirar em Chico Buarque” e sair por aí esbanjando elegância. Ou caso você tenha levando um pé na bunda do seu namorado(a) e caído em uma tristeza profunda, aí decide se inspirar nas músicas de Adele. Você completou 18 anos e seu pai te deu um carro, nesse momento você sente uma felicidade que não sabe explicar e decide sair pra dá um role com uma roupa inspirada em Two Door Cinema Club. Mas terão aqueles dias em que você vai criar seu próprio estilo, só espero que não criem nada parecido com isso.

Beijos. Até a próxima.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quebrei o notebook

Não sei o que anda acontecendo comigo, mas espero de coração que essa maré de coisas ruins passe os mais rápido possível. Hoje à tarde eu estava em meu quarto, de frente para o meu notebook acessando a net, mas precisamente jogando conversa fora com o meu namorado no skype, até que o notebook começou a da sinal que precisava ser carregado. Eu muito esperta, peguei o carregador e coloquei o pc pra carregar.

De repente meu tio me chama. Eu muito apressada pra saber o que o meu tio queria, me levantei rápido e sem querer tropecei no cabo do carregador. Dou um 7belo pra quem advinhar o que aconteceu? Pois bem, aconteceu isso mesmo que você está pensando e para sua felicidade você acaba de ganhar um 7belo. Continuando a história e confirmando aquilo que todo mundo já imagina, meu pc caiu no chão. Isso tinha ocorrido outras vezes e por sorte não havia acontecido nada demais. Só que dessa vez foi diferente.

O cristal da tela do notebook quebrou. Eu gelei na hora. Pedi a Deus trinta vezes pra que aquilo fosse um sonho, mas eu sabia que não era. A irresponsável pela milésima vez aprontava mais uma. Tentei me consolar pensando que esse tipo de coisa acontece com todo mundo. No entanto meu tio fez o favor de esfregar na minha cara que isso era tudo menos normal e blá blá blá blá blá ...

Como esse blog é forever esquecido, se eu passar mil dias sem postar não vai fazer diferença alguma. Mas vou tentar postar sempre que der. Eu baixei um aplicativo no meu iPhone que me permite postar aqui no blog, aplicativo esse no qual estou agora. Obviamente que é horrível postar por esse aplicativo, só que pro momento só me resta isso mesmo.

Meu tio falou que vai levar o note para ajeitar amanhã. Espero que dê tudo certo, porque no fundo eu acho que vai da merda e eu vou ter que comprar outro note. E no momento isso não entra nos planos econômicos da minha família.

Só me resta rezar =[

sábado, 27 de agosto de 2011

...




A Força que me move.

Fast Car

No meu ultimo post eu fiz uma piada infame com as palavras fast car, que com certeza ninguém entendeu. Ninguém entendeu pelo simples fato de ser uma piada interna. Mas que eu não vejo problema algum em torná-la externa.

Um dia, bem por acaso - ou não - me bati com um cara que iria fazer a minha vida mudar. Eu que sempre gostei de uma confusão, complicação e tudo mais que termine com ão, me vi gostando desse carinha sem lei e sem documento. Há quem diga que são desses amores loucos que saem grandes histórias. Eu só vim mesmo acreditar nisso depois de muitos bocados...

Antes desse romance a vida já tinha me colocado diante de outros romances. Na escala do amor eu já subi e desci. Já apanhei e aprendi. Não cogitei em momento algum que houvesse algo mais pra acontecer. É nessas horas que a gente se engana. Porque até o ultimo momento da vida a gente vai está sujeito a surpresas inimagináveis. Só a morte faz o ciclo da vida acabar, antes disso tudo pode acontecer.

Sim, ai eu comecei a me relacionar com esse boy. Se existia a perfeição, ela estava ali embutida nele. Só que mais pra frente eu fui perceber que perfeito só Deus. O ser humano erra e erra na cara de pau. Mas o amor se sobressai sempre. Bem, o amor... Esse mesmo, o amor.

Esse cara que apareceu na minha vida não é perfeito, é simplesmente humano. É uma pessoa que se doa e que não desiste fácil, eu posso dizer até que ele não desiste nunca. E pra fazer o contraponto, foram às pessoas que ao longo da vida desistiram muito dele. Inclusive eu. Quem me conhece sabe da minha relação com desistências. Mas por algum motivo, que eu nunca descobri qual, eu resolvi começar a me empenhar em amar pessoas que tem algo a me ensinar. Foi a partir dessa sacada, que tudo mudou. O dia dessa minha sacada pra vida já faz algum tempo, só que tudo se oficializou dentro da minha cabeça quando ele me mandou essa música.

"[...] We gotta make a decision
We leave tonight or live and die this way [...]"

Eu não me arrependo dessa minha decisão, de ficar e lutar até o fim pelo nosso amor. Hoje eu escuto Engenheiros o Hawaii e Biquini Cavadão. Hoje eu faço planos para ir assistir a Orquestra Sinfônica da Paraíba. Hoje eu entendo melhor o que se passa dentro do meu coração e dentro do coração dos outro. Hoje eu sei perdoar. Hoje eu sei não desistir. Hoje eu sei amar.


ps: Se esse post ficou muito viajoso, não liguem, foi só um desabafo das três da manhã.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Post Fast

Esse post vai ser super fast [car].

Por que vai ser fast? Porque hoje vai acontecer o Ejc da Paróquia dos Bancários em que eu vou trabalhar e o @walbimm acabou de me ligar dizendo que daqui a pouco vai passar aqui em casa para me pegar pra irmos juntos para o local onde vai acontecer o Ejc. Então eu vou ter que ser rápida por aqui, por que mulher em quesito de se arrumar vocês sabem como é né. Falando nisso, acabei de perceber que eu não pintei as minhas unhas e que não da mais tempo e que elas irão feias assim mesmo. Fail.

...

Um dia desses escutando a Rádio Folha. com me deparei com uma música e foi a amor a primeira ouvida. Sei lá, pode ser que ninguém além de mim curta ela, mas a minha boa intenção de postar ela aqui é válida. Fiquem aí ao som de You and I - Wilco.

Por hora é só. Vou indo nessa para não me atrasar mais do que já estou.
Só mais um coisa, o cheiro de mofo desse blog agora sai.

@mariamenezezz

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Denúncia

Passei a vida toda escutando a minha mãe falar que eu tinha que passar no vestibular da universidadefederal. Eu também achava que a federal era sem dúvida a melhor opção. E quase morri de tanto estudar pra passar. E passei, mas morta do que viva pra enfrentar outra guerra.

Realmente a UFPB tem maravilhosos professores, mas não é porque é federal que vai deixar de ter também os piores. Tem professores ruins? Tem sim.

O que tem me incomodado é o desdém dos professores. No período passado, eu tive uma professora de Métodos e Técnicas de Pesquisa que não comparecia as aulas e quando comparecia só falava merda. Ela não deu sequer um assunto em 6 meses de curso, nem fez prova e quando já estava no fim do período passou um trabalho. Mas isso não é o pior, o pior é que ela disse que o meu trabalho estava todo errado e pá. Aí eu falei para a própria que se ela tivesse me dado aula direitinho eu teria feito o trabalho correto e quando eu cogitei a possibilidade de ir para a final, acho que a professora não gostou, porque se ela não fez nenhuma prova durante o período, não seria agora no final que ela iria fazer né. Resumindo, ela arrumou nota num sei de onde pra mim e eu passei com 7.

ps: Essa professora disse em uma de suas raras aulas, que ela faltava porque tinha que comprar remédios. Hã? LOUCA.

Outro ponto.
Já faz três semanas que eu estou sem professor de Neuroanatomia e do jeito que vai, não vão arrumar um tão cedo. Só que simplesmente Neuroanatomia é pré-requisito para quatro cadeiras do próximo período. É justamente isso que está me preocupando, porque se não arrumarem um professor o mais rápido possível, eu irei perder um período. O que parece não fazer diferença alguma para os coordenadores do Departamento de Anatomia, que já estão com a vida ganha.

A neguinha aqui só se dá mal.

ps: Além desses muídos todos que eu falei, ainda tem uma greve de promoção.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Férias

Bem antes das férias chegarem de fato, eu dei um pulo aqui no blog e falei que ia postar com frequência nesses dias de vida mansa. E como de costume, eu não postei nada, e lá se foram as férias.

A UFPB de merda, por conta num sei do que lá, deu aos seus alunos 20 dias de férias. Só e somente só. Eu nunca imaginei que em 20 dias pudesse acontecer tantas coisas como aconteceu. Foi muído de todo tipo, indo dos pênaltis perdidos pela seleção brasileira na copa américa até a morte de Amy Whinehouse.

Eu como uma boa jovem idosa, nessas mini férias fiquei em casa, dormi muito e viajei nas aventuras de Eragon, que por sinal é um bom livro [indico]. Aproveitei também para colocar a cabeça no lugar e tomar decisões que podem mudar a minha vida. Chega certo ponto que não dá mais pra ficar do jeito que tá. Né? De acordo com a idade, a mente tem que crescer também.

Espero voltar aqui mais vezes. É só o que espero. Tenho tantas coisas pra desabafar com palavras. Só falta a minha preguiça me da umas férias, que se fossem de 20 dias já estava bom.

FUI.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Again

   Eu deixei esse blog parar no tempo, mas como sou eu que decido tudo por aqui, resolvi voltar. Vou ter uns 15 dias míseros de férias e vou aproveitar pra postar as velhas coisas inútei de sempre - que só eu mesma leio, talvez. Hoje as palavras serão poucas porque vou fazer uma prova daqui a pouco e outra amanhã e preciso estudar. Depois de quarta-feira voltarei a ativa por aqui. #fui

sábado, 30 de abril de 2011

Sem título


Foi aos 15 anos que eu tomei um certa decisão na minha vida, que mudou tudo, tudo não, mas quase tudo. Achei que estava na hora de mudar. Mudar pra quê? Nem eu sabia, mas queria. E querer já era o bastante. Eu morava em Guarabira, cidade do interior da Paraíba. Um belo dia cheguei em casa e disse “Mãe, eu quero estudar em João Pessoa”.  Pra uma mãe que só tem uma filha, é mais do que difícil ficar longe dela e eu entendi o NÃO como resposta. 

Depois de muita conversa e analise. O NÃO virou SIM, e o êxodo aconteceu. Fui embora pra João Pessoa. Primeiro passo foi convencer a minha mãe e esse já estava resolvido. O segundo passo era encontrar uma escola pra eu estudar. Rodei atrás de um colégio e acabei no Motiva, típico colégio burguês. Galera estranha, cada um com seu grupinho, cada um mais rico que o outro...

Foi aí o meu erro. Troquei os pés pelas mãos. Deixei amigos, amigos verdadeiros e família pra ir pra longe [nem tão longe assim], onde eu tinha que começar, digamos que, do zero. Me enturmar no meio de gente que se conhecia a anos foi o mais difícil. Eu era uma intrusa no meio daquele povo tão diferente dos meus velhos amigos de Guarabira. Tive que conviver com a saudade. Tive que sentir falta, pra da valor.

Dessa época de Motiva, só tenho contato hoje com 3 pessoas, pra terem noção. Passei despercebida  por  lá. Os professores e diretos só devem lembrar de mim porque uma vez eu roubei um boletim, que só podia ser entregue aos pais, e minha mãe jamais podia ter o prazer de vê aquela obra prima. Mas Dona Sônia, a diretora, descobriu. Chamou a minha mãe na escola pra contar tudo e ainda me intitulou de ladra e marginal. Então, ela jamais pode esquecer uma pessoa mal caráter com eu, que passou pela escola dela.

Eu podia ter evitado tudo disso e ter ficado em Guarabira mesmo, com a minha família e com todos os meus amigos fazendo aquela zueira de sempre. As coisa acontecem na vida gradativamente, na hora certa de acontecer. Não adianta antecipar momentos. Eu antecipei muitos, que podiam ter esperado. Eu sempre gostei de ir além, e sempre gostei de me arriscar pra vê no que dá. Mas as coisas não podem ser assim. É perigoso.

­­

terça-feira, 26 de abril de 2011

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Se eu tivesse [pelo menos metade] da força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho


Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz
Sombra

[3x4] 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pouca Vogal

 Um dia desses eu decidi ir ao show de Pouca Vogal,


Pouca Vogal é um projeto paralelo de rock brasileiro criado pelos cantores gaúchos Duca Leindecker Lindo *-* (líder e guitarrista da banda Cidadão Quem) e Humberto Gessinger (líder e baixista do grupo Engenheiros do Hawaii).

Meu namorado, fã enlouquecido da menor banda brasileira como diz Humberto, comentou comigo que iria ter esse show aqui em João Pessoa. E todo mundo sabe que esse tipo de show em João Pessoa é difícil de acontecer. Aqui reina o Forró de Plástico. FATO. E pra não perder a oportunidade única de escutar uma boa música, decidir ir, sem possibilidade alguma do contrário.

Não vou negar, não conhecia as músicas da banda, salvo umas duas ou três. Mas fiz questão de baixar todas, tanto do próprio CD de Pouca Vogal, quanto dos Engenheiros do Hawaii e de Cidadão Quem.  Eu tinha que esta afiada no dia do show, com as músicas na ponta da língua. Não podia fazer feio diante de fãs que sabiam até as vírgulas e os pontos de todas as canções.

Depois das músicas devidamente baixandas, fui escutar. E vocês já devem imaginar que eu amei canda música, cada letra, cada toque... Não tem como não amar. É música boa, é som  pra transcender a alma e viajar nos pensamentos. É  música pra se identificar, pra chorar, pra sorrir, pra amar... É  música pra qualquer sentimento.

O dia do show chegou. Eu estava ansiosa. Não era a minha banda preferida, mas eu sentia que a partir daquele dia podia começar a ser. Não deu tempo de aprender todas as músicas, no entanto as que mexeram comigo, eu sabia de có. Meu namorado estava radiante, feliz é pouco. Banda preferida e namorada juntos em só lugar, realmente é de ficar mais do que feliz mesmo.

E o show foi como o esperado, Duca e Humberto cantarão muito. A galera foi ao delírio a cada música. E eu? Eu simplesmente amei. [Duca é muito mais lindo pessoalmente, tem um sorriso encantador.] Bem, mas eu não poderia acabar esse post sem da os devidos créditos, ao meu maior influênciador, meu amigo, meu namorado, meu tudo. O pouco que sei de música, eu aprendi com ele. E a minha felicidade no maravilhoso show de Pouca Vogal eu também devo a ele.

Ps: Não foi o show de Leoni, mas foi A Noite Perfeita.

terça-feira, 5 de abril de 2011

prova de fisiologia

“Tudo na vida requer um esforço sincero. “

Bem, sempre levei essa frase muito a sério. Na teoria pode até ser bonitinha e fácil, mas não é. Na prática o bicho pega. Você ter um sonho e nunca desistir dele, tudo bem. Mas você ter um sonho, não desistir dele, lutar por ele e no final tudo acabar em nada. É tenso.
  
Isso aconteceu com a minha maravilhosa prova de Fisiologia.

Passar noites estudando um livro de 500 páginas, não é algo interessante. E por isso nunca me interessou. Mas eu achei que estava na hora de mudar as coisas. E encarei o livro 500 páginas com força total. Começo de período, essas coisas todas. É melhor tirar nota boa logo agora, pra desapertar no final.

As aulas da professora de fisiologia são terríveis, ela simplesmente não é professora, só esta estagiando por conta do seu mestrado. E a partir dai já podia se dizer que eu estava lascada. No início das aulas, ela conseguia passar o assunto mais ou menos, do meio pro fim, ela se enrolava toda. Acabando assim com os meus planos de aprender algo.

Mas, eu nem liguei se a professora era ruim ou não. Duas semana antes da prova, comecei a estudar. Estudei, estudei, estudei, estudei... como nunca.

Tudo sobre músculo esquelético, músculo liso, trato gastrointestinal estava na ponta da língua, quer dizer, eu que pensei que aquilo que eu havia estudado era tudo. Mas sempre fica umas coisinhas por estudar, que a gente sempre pensa que não vai cair. Pois são essas mesmas que caiem. Enfim, chegou o dia da prova. O dia tão temido. A prova era só as 8h, mas fiz questão de acordar as 5h, pra da aquela última revisão final. Tudo devidamente decorado, uma ou outra dúvida, mas nada que me agoniasse, as coisas principais eu sabia [ou achava que sabia].

Cheguei na universidade, com o caderno na mão, dando as últimas olhadas em como se da a contração muscular nos músculos liso e esquelético. Sentei na cadeira, olhei pros meus colegas e só vi as carinhas de tensão deles.

A professora me entrou a prova, eu baxei a cabeça pra faze-la, e adivinha? ME FUDI.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Halo

   Depois dos bruxos e dos vampiros, agora é a vez dos anjos. Bem, o livro Halo da autora Alexandra Adornetto de apenas 18 anos, conta a história de três anjos, Gabriel, Ivy e Bethany que foram enviados a Terra, mas precisamente a cidade de Venus Cove com a missão de proteger o lugar contra forças obscuras. Bethany, a anjinha caçula dos três irmãos, que esta na missão apenas para aprender, acaba se apaixonando por um humano, chamado Xavier. Ele é o cara perfeito, aquele dos sonhos de qualquer garota. 

   Anjos não podem se relacionar amorosamente com humanos, e a partir daí vocês já devem imaginar o que acontece... Bethany foge a  regra e vai viver um romance intenso com Xavier, mesmo sabendo que voltará para o céu mais cedo ou mais tarde, tendo que deixá-lo. Os dois vão lutar juntos contra a força do mal, que deseja separá-los. É um típico romance para cativar adolescentes, já que aborda ao longo do livro assuntos relacionados a tal público. O livro tem uma leitura suave, sendo capaz de fazer 468 páginas passarem mais rápido do que se possa imaginar.  Mas deixa um pouco a desejar nas cenas de ação. Fiquei esperando por algo que me fizesse paralisar, só que não houve tanta emoção.

   Halo, tem conquistado o público americano, chegando a ficar na lista dos livros mais vendido do New York Times, aos poucos creio que vai conquistar os brasileiros também. Fica a dica. E fica a espera pelo próximo livro da saga.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ensaio Sobre a Cegueira

À alguns dias terminei de ler o livro Ensaio Sobre A Cegueira do autor José Saramago que faleceu no ano passado, mas deixou para a humanidade maravilhosas obras literárias, como Ensaio Sobre A Lucidez, O Homem Duplicado, A Viagem Do Elefante etc. A sua trajetória é marcada principalmente pelo Prémio Nobel de Literatura, que conquistou no ano de 1998, sendo assim o único escritor da língua portuguesa a ter ganho esse prémio.

A leitura do livro é muito boa,  e a cada página lida fui percebendo o quanto a visão é importante. Porque nós enxergamos, mas mesmo assim muitas vezes somos cegos, muita coisa ruim acontece bem na nossa cara e não fazemos nada para mudar aquilo e fica por isso mesmo. O livro já começa com uma frase bem forte "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." e conclui o que eu falei antes.

Vi uma entrevista de José Saramago a um bom tempo, e a ele foi perguntado como surgiu a vontade de escrever esse livro. Ele contou que estava em um restaurante esperando a esposa para almoçar juntos, e nesse tempo sozinho pensou "E se nós fossemos todos cegos?" e imediatamente teve a resposta "Mas nós já estamos todos cegos".

Bem, o livro é maravilhoso. Eu super recomendo. Pra quem é desatento, esse livro pode ser uma salvação, porque com certeza vai fazer você olhar mais atentamente ao que esta ao seu redor, ao que esta acontecendo no mundo, ao que se passa com você mesmo, ao que se passa com a sua família e seus amigos...

Só ficando cego pra saber o quanto vale a pena ver, mas lendo esse livro você vai saber o quanto vale a pena ver sem precisar ficar cego.

PS: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".