sábado, 20 de julho de 2013

Resenha: Travessuras da menina má





Sempre que eu termino de ler um livro muito bom, fica incrustada dentro de mim uma vontade de indicá-lo. Falar sobre ele nesse espaço que eu disponho aqui, supre essa vontade, já que é um espaço aberto para qualquer pessoa que estiver interessada em encontrar uma opção de boa leitura.

Há muito tempo eu queria ler alguma coisa de Mario Vargas Llosa, pelo fato dele ser o autor renomado que é e por ter em seu histórico nada mais nada menos do o Prêmio Nobel de Literatura. Certo dia comprei o livro Travessuras da menina má para ser a minha leitura inaugural do autor. Essa obra é bastante comentada e permaneceu durante algumas semanas na lista das mais vendidas no ano em que foi publicado aqui no Brasil, por isso me bateu a curiosa de saber do que se tratava.

É uma história de amor arrebatadora e cheia de encontros e desencontros, além de possuir muitas experiências da própria vida do autor. A leitura é leva e flui tranquilamente. É gotoso de ler e a cada encontro do casal, fiquei presa à leitura de uma forma tão emocionante que não conseguia para de ler até eu ficar sabendo no que aquilo ia dá.

Ricardo é um peruano que tem o sonho de morar em Paris. Lily é uma aventureira cheia de ambições. Os dois quando ainda adolescentes se conhecem no Peru, Ricardo sempre se declarando para Lily que não demostra nenhum interesse em namorar o rapaz.

Mas, ao longo do tempo os dois se encontram em diversos lugares, como na Paris revolucionaria dos anos 60; na Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madri em transição política dos anos 80.

Fiquei com raivinha de Ricardo algumas vezes. Dava-me uma vontade de entrar na história e da uns puxões de orelhas nele. Em alguns momentos ele parecia até babaca, mas por traz de toda essa história de amor, o foco também é nos conflitos sociais europeus e nas convulsões politicas da América Latina.

É uma história que vai fazer você pensar no amor e perceber que de fato um amor verdadeiro pode existir. Então, não deixem esse romance ficar faltando na prateleira de vocês.

beijos, até a próxima.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mundo Digital e Cultura Nordestina

O mundo digital me ganha de um jeito bem fácil, mas a parte de games nunca me chamou tanta atenção. Entretanto, tudo o que é feito para mostrar e exaltar a nosso cultura nordestina, eu gosto bastante. E encontrei algo que juntou os dois e a meu ver deu muito certo. O designer e professor, Rodrigo Motta junto com seus alunos do curso de Jogos Digitais da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, em Campina Grande, criaram o game Xilo – vencedor do SBCGames 2011. A intenção desse trabalho é trazer a riqueza da cultura nordestina para o mundo digital, onde o sertanejo Biliu enfrenta criaturas como a Mula sem cabeça, o Curupira, o Boitatá, entre outros, para consegui recolher as peças de xilogravuras até chegar ao seu destino final, tudo isso ao som da banda Cabruêra. O game será lançado no próximo São João e eu já estou ansiosa para conferir esse trabalho.


"A cultura da nossa região nos deu várias coisas que poderíamos usar em um jogo: a estética em xilogravura, a trilha sonora em forró ou baião e a história  em cordel. Esse é o maior valor do Xilo. Deixamos essas expressões culturais o mais amarradas possível. Os versos do cordel, por exemplo, não são um produto por si só, eles servem ao jogo,por isso não existem separados deles."
                                                       
                                                                 - Rodrigo Motta, conta em entrevista a Revista da Cultura.

sábado, 22 de dezembro de 2012

A Culpa é Das Estrelas




O instagram é o meu vício e de minuto em minuto pego o celular pra dar aquela olhadinha. Em uma dessas olhadas eu me deparei com fotos de um certo livro azul. E fui procurar saber um pouco sobre ele. O tal livro intitulado A Culpa é Das Estrelas, me chamou atenção a principio pela cor da sua capa, um azul bem vivo, que não tem como passar despercebido. Descobri que o outro é John Green, que tem um estilo de escrita voltado pra o público jovem, mas que não deixa de arrebatar os corações adultos.

As resenhas que li sobre esse livro foram na maioria excelentes, todo mundo muito apaixonado por esse romance de Green. Então, achei que eu devia ler e dar a minha própria opinião.

Hazel é uma paciente terminal de câncer, vive muito sozinha e sua mãe querendo mudar isso, insiste para Hazel frequentar ao Grupo de Apoio a Criança Com Câncer para se distrair e fazer amigos. Nesse grupo de apoio ela conhece Gus, que também sofre da doença, e os dois logo ficam muito íntimos. Mas Hazel tem medo de ser uma bomba relógio na vida dele.

A história de Hazel e Gus só ficou interessante pra mim bem no final do livro. E quase que não ficava pra falar a verdade, mas digamos que os últimos 5 capítulos salvaram todo o livro. Eu esperava algo mais, e no entanto encontrei uma história de amor bem normal. Mas pra quem gosta do gênero é uma boa pedida.

Até a próxima,
Beijos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Hobbit

A estréia de O Hobbit, filme inspirado no romance de J. R. R. Tolkien publicado em 1937, mexeu com a galera que é fã do Senhor dos Anéis, por ser uma historia que antecede a saga do anel. Todo mundo correu para o cinema no dia 14 de dezembro, querendo ver Gandalf novamente, e na expectativa de que esse filme superasse Senhor dos Anéis. A jornada de Bilbo Bolseiro com os 13 anões, acho que todo mundo já sabe, né? Todos os blogs por aí fazendo resenha, falando da história e até dando spoiler. Então, acho que não precisa de maiores apresentações.

Eu peguei o livro pra ler faltando um mês para a estréia, e só terminei um dia antes. Não que ele seja um livro cansativo, muito pelo contrário, a leitura flui e é bem bacana, só que eu estava no final do período da universidade e o tempo ficou escasso para uma dedicação exclusiva ao livro. Mas o importante é que eu consegui terminar a tempo. O filme foi totalmente dentro das minhas expectativas, humildes expectativas para deixar bem claro. Eu como uma mera expectadora curti bastante.

As partes que eram engraçadas e descontraídas no livro, no filme ficaram tão quanto, as cenas de batalha foram bem lights, seguindo também a linha do livro que foca em algo simples - até pelo fato de ser um livro para crianças - e a parte de Bilbo com Gollum foi super bem feita e na minha opinião a melhor. No filme apareceram cenas que não havia no livro, mas que foram bem vindas, porque não tem condições de dividir em três filmes um livro bem pequenininho de 19 capítulos, sem incrementar algo a mais.

Os críticos pegaram pesado, muitos não gostaram e falaram mal. Chegaram a dizer que é um Senhor dos Anéis ruim. As expectativas eram grandes demais, todo mundo achando que superaria Senhor do Anéis, mas eu particularmente fui ao cinema esperando ver uma história infantil, porque O Hobbit tem seu diferencial, e não é um Senhor dos Anéis. Talvez se a mídia não tivesse feito tantas comparações, O Hobbit teria o seu apogeu pelo simples fato de ser apenas O Hobbit.

Algo que eu gostei muito e vou compartilhar com vocês é a música que os anões cantam no filme. Nossa, é de arrepiar.






quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

sala de espera

As idéias chegam a cabeça de repente, e a gente pode está em qualquer lugar, por exemplo em um sala de espera de um consultório ondontologico esperando a vez de ser atendida. E idéias a gente não deixa passar né, ou deixa, eu particularmente deixo muitas, por motivos simples de preguiça.

Eu frequento o mesmo dentista a um bom tempo. E sentada aqui nessa cadeira esperando a minha vez, percebi que sempre que estive nesse local, minha vida estava passando por fases diferentes. Criança, adolescente e hoje aos 20 continuo dando as caras.

Eu mudei bastante. Já esse lugar continua o mesmo, mas deve ter mudado alguma coisa, talvez o jarro em cima da mesa da secretária, a própria secretária, os quadros, a cor da parede, tudo isso deve ter mudado, só que eu não presto muita atenção nos detalhes. Se mudou ou não, não lembro, mas posso dizer que do jeito está, tá bom.

E eu, do jeito que estou, estou boa? Espero que sim.

Sinto saudade do que fui, das coisas que tive, dos amigos, da escola e de mais um montão de coisas que não caberiam aqui se fosse mencionar todas.

Me pego muitas vezes pensando no passado sem necessidade, o presente parece tão melhor.

Há uma ligação forte entre em mim e o que já vivi, que me prende e não me solta. Se o passado fosse só um lembrança, tudo bem, mas querer voltar pra ele é um pouco demais eu acho.

Se bem que eu adoraria ter meu violão novamente pra passar horas e horas tocando - em um dia de loucura eu vendi. Queria voltar a fazer aula de dança, voltar ao cursinho de inglês que parei no ultimo estágio porque tinha enjoado, voltar a escrever cartas e dessa vez entrega-las, pois não tive coragem de entregar as que escrevi, voltar a fazer coisas simples mesmo.

As coisas complexas, essas eu tenho medo de voltar no tempo pra refaze-las. Apesar que mereciam ser mudadas. Foram muitas conversas mal resolvidas, que eu queria ter a oportunidade de voltar e me explicar melhor, mas no fundo eu sei que essas não valeriam a pena. Naquela época eramos, eu e os outros, cabeça dura demais. Seria uma missão quase impossível mudar.

Ai ai, eu e esses minhas vontades.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

aula

Não espere nada de interessante desse post. Eu tô na aula de introdução a engenharia, uma morgação sem tamanho. Metade da sala dormindo a outra metade no Facebook. Somando ao todo 15 pessoas das 60 que normalmente frequentam a aula.

Daí, o que foi que eu pensei? Vou atualizar esse troço, já que eu só dou as caras por aqui em situações de extremo tédio, quando não tem mais nada pra se fazer nesse mundo, me restando unicamente postar aqui.

Mas o pior que hoje é uma sexta- feira que antecede a o final de semana do carnaval. É ou não é pra chorar? É. E se essa professora não fizer a chamada eu vou pula da cadeira e dá um mata-leão nela, pq né.

Eu deveria está no bus indo pra Gba bem de boa nesse momento. Mas eu vou esquecer isso pq não adianta lamentar mais.

Sem contar que esse arcondicionado, tá gelando de um jeito, que eu tô me sentindo a Luiza que está no Canadá.

Voltando a aula em 3,2,1

Bom carnaval pra quem vai curtir e boa sorte pra mim que vou passar o fim de semana estudando calculo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

tem vez que as coisas pesam mais...

Ao longo de duas décadas, alternei entre sorrisos e lágrimas, quem não? E na hora das lágrimas, usei e uso até hoje frases feitas pra não perder o foco, tipo, "depois de uma noite de chuva, vem sempre uma manhã de sol". É sempre bom manter a esperança, ou pelo menos se iludir com ela, vai que cola. Mas essa frase às vezes fica repetitiva demais no meu subconsciente, ai então eu troco por, "Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar". Essa é um trecho de uma música que eu passo a ouvir loucamente no iphone como se não houvesse amanhã.

Tá aqui a menina esperança, que com duas frases feitas consegue se livrar temporariamente das lágrimas... Que voltam, cedo ou tarde.

E algumas vezes voltam de uma forma inesperada e me pega desprevenida. Como aconteceu na última semana, quando recebi uma péssima notícia, dessas de abalar as estruturas e de não ter frase no mundo que me de esperança e faça essas lágrimas desaparecerem. É estranho passar a vida toda sabendo como driblar os fatos e na hora que é de extrema importância não conseguir.

Sinto que eu podia contornar qualquer situação, mas essa é como se fugisse o meu controle. Odeio doenças. Odeio ver pessoas sofrendo com elas. Odeio mais ainda não poder fazer nada. Me sinto inútil. Ter fé parece não ser suficiente. Eu queria colocar a mão na massa e arrancar com meus próprios dedos o mal de dentro da pessoa que eu amo, como nos meus sonhos... sonhos ainda podem virar realidade?