sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mundo Digital e Cultura Nordestina

O mundo digital me ganha de um jeito bem fácil, mas a parte de games nunca me chamou tanta atenção. Entretanto, tudo o que é feito para mostrar e exaltar a nosso cultura nordestina, eu gosto bastante. E encontrei algo que juntou os dois e a meu ver deu muito certo. O designer e professor, Rodrigo Motta junto com seus alunos do curso de Jogos Digitais da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, em Campina Grande, criaram o game Xilo – vencedor do SBCGames 2011. A intenção desse trabalho é trazer a riqueza da cultura nordestina para o mundo digital, onde o sertanejo Biliu enfrenta criaturas como a Mula sem cabeça, o Curupira, o Boitatá, entre outros, para consegui recolher as peças de xilogravuras até chegar ao seu destino final, tudo isso ao som da banda Cabruêra. O game será lançado no próximo São João e eu já estou ansiosa para conferir esse trabalho.


"A cultura da nossa região nos deu várias coisas que poderíamos usar em um jogo: a estética em xilogravura, a trilha sonora em forró ou baião e a história  em cordel. Esse é o maior valor do Xilo. Deixamos essas expressões culturais o mais amarradas possível. Os versos do cordel, por exemplo, não são um produto por si só, eles servem ao jogo,por isso não existem separados deles."
                                                       
                                                                 - Rodrigo Motta, conta em entrevista a Revista da Cultura.

sábado, 22 de dezembro de 2012

A Culpa é Das Estrelas




O instagram é o meu vício e de minuto em minuto pego o celular pra dar aquela olhadinha. Em uma dessas olhadas eu me deparei com fotos de um certo livro azul. E fui procurar saber um pouco sobre ele. O tal livro intitulado A Culpa é Das Estrelas, me chamou atenção a principio pela cor da sua capa, um azul bem vivo, que não tem como passar despercebido. Descobri que o outro é John Green, que tem um estilo de escrita voltado pra o público jovem, mas que não deixa de arrebatar os corações adultos.

As resenhas que li sobre esse livro foram na maioria excelentes, todo mundo muito apaixonado por esse romance de Green. Então, achei que eu devia ler e dar a minha própria opinião.

Hazel é uma paciente terminal de câncer, vive muito sozinha e sua mãe querendo mudar isso, insiste para Hazel frequentar ao Grupo de Apoio a Criança Com Câncer para se distrair e fazer amigos. Nesse grupo de apoio ela conhece Gus, que também sofre da doença, e os dois logo ficam muito íntimos. Mas Hazel tem medo de ser uma bomba relógio na vida dele.

A história de Hazel e Gus só ficou interessante pra mim bem no final do livro. E quase que não ficava pra falar a verdade, mas digamos que os últimos 5 capítulos salvaram todo o livro. Eu esperava algo mais, e no entanto encontrei uma história de amor bem normal. Mas pra quem gosta do gênero é uma boa pedida.

Até a próxima,
Beijos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Hobbit

A estréia de O Hobbit, filme inspirado no romance de J. R. R. Tolkien publicado em 1937, mexeu com a galera que é fã do Senhor dos Anéis, por ser uma historia que antecede a saga do anel. Todo mundo correu para o cinema no dia 14 de dezembro, querendo ver Gandalf novamente, e na expectativa de que esse filme superasse Senhor dos Anéis. A jornada de Bilbo Bolseiro com os 13 anões, acho que todo mundo já sabe, né? Todos os blogs por aí fazendo resenha, falando da história e até dando spoiler. Então, acho que não precisa de maiores apresentações.

Eu peguei o livro pra ler faltando um mês para a estréia, e só terminei um dia antes. Não que ele seja um livro cansativo, muito pelo contrário, a leitura flui e é bem bacana, só que eu estava no final do período da universidade e o tempo ficou escasso para uma dedicação exclusiva ao livro. Mas o importante é que eu consegui terminar a tempo. O filme foi totalmente dentro das minhas expectativas, humildes expectativas para deixar bem claro. Eu como uma mera expectadora curti bastante.

As partes que eram engraçadas e descontraídas no livro, no filme ficaram tão quanto, as cenas de batalha foram bem lights, seguindo também a linha do livro que foca em algo simples - até pelo fato de ser um livro para crianças - e a parte de Bilbo com Gollum foi super bem feita e na minha opinião a melhor. No filme apareceram cenas que não havia no livro, mas que foram bem vindas, porque não tem condições de dividir em três filmes um livro bem pequenininho de 19 capítulos, sem incrementar algo a mais.

Os críticos pegaram pesado, muitos não gostaram e falaram mal. Chegaram a dizer que é um Senhor dos Anéis ruim. As expectativas eram grandes demais, todo mundo achando que superaria Senhor do Anéis, mas eu particularmente fui ao cinema esperando ver uma história infantil, porque O Hobbit tem seu diferencial, e não é um Senhor dos Anéis. Talvez se a mídia não tivesse feito tantas comparações, O Hobbit teria o seu apogeu pelo simples fato de ser apenas O Hobbit.

Algo que eu gostei muito e vou compartilhar com vocês é a música que os anões cantam no filme. Nossa, é de arrepiar.